LEQUES EM SETEMBRO
LEQUES EM SETEMBRO
Na sequência da escolha de leques de ‘Cabecinha’ como a peça em destaque no mês de Setembro no site da Casa-Museu, e visto estes se encontrarem em reserva, a Casa-Museu expõe durante o mês um núcleo de 17 leques chineses de exportação conhecidos como leques de ‘Cabecinha’, ‘Mil caras’, ‘Cantão’, ‘Mandarim’ ou ‘China trade’.
“Durante apenas o mês de setembro é possível conhecer 17 leques de cabecinhas na Casa-Museu Medeiros e Almeida, no centro de Lisboa. Pertencente ao espólio de António de Medeiros e Almeida, a maioria estará em exposição pela primeira vez.
O leque, objeto usado desde a mais remota antiguidade, tem diversas lendas associadas à sua origem. Uma diz que Cupido, deus do amor, furtou uma asa de Zéfiro, deus do vento, para poder abanar e refrescar Psique, a sua bela amada, enquanto dormia.
A versão chinesa une a origem do leque com a figura de Kan-Si, bela donzela filha de um poderoso mandarim, que, durante um baile, tirou a máscara incomodada com o calor. Como era proibido que a filha de um mandarim mostrasse em público a sua face serviu-se de um leque para abanar-se e, ao mesmo tempo, cobrir o rosto, tendo o seu gesto sido imitado pelas outras damas.
No Japão a invenção do leque é remetida para o século VII a.C., quando um artesão da corte do Imperador, numa noite de primavera, observou o voo de um morcego e, fascinado pelo mecanismo das suas asas, decidiu copiá-lo, fabricando assim o primeiro leque que dobra…”