BOLSAS DE ESTUDO FMA
A Fundação Medeiros e Almeida foi criada em 1972 com o nome do seu fundador, António de Medeiros e Almeida (1895-1986), figura de prestígio pela sua atividade empresarial e social, bem como pela paixão pela arte e o colecionismo, à qual dedicou grande parte da sua vida e que culminou com a doação ao país da sua coleção de artes decorativas, exposta na sua residência.
Filho de pais açorianos, João Silvestre de Almeida e Maria Amélia Tavares Machado de Medeiros, provenientes da ilha de São Miguel, o empresário manteve ao longo da vida uma estreita relação com os Açores, nomeadamente no que respeita à gestão da Sociedade Ribeira Grandense (UFAA), posterior fábrica de açúcar SINAGA – Sociedade de Indústrias Agrícolas Açorianas, S.A.R.L. e da Casa Bensaúde & C.ª Lda., enquanto sócio-gerente.
A pensar nas suas raízes, e ciente das dificuldades postas aos insulares para prosseguirem os estudos superiores, Medeiros e Almeida instituiu a concessão de Bolsas de Estudo a estudantes naturais dos Açores.
Assim, os Estatutos da Fundação Medeiros e Almeida, referem:
Art. 3.º A Fundação tem por objecto (…) conceder bolsas de estudo sobre temas de Arte relacionados com os objectivos da Casa-Museu, de acordo com o regulamento interno a elaborar pelo Conselho Administrativo. (…)
Art. 19.º Compete em especial ao Conselho Administrativo (…) conceder bolsas de estudo, de acordo com a alínea b) do artigo 3º, devendo sempre que possível ser dada prioridade na sua atribuição a naturais dos Açores.
Nesse sentido, desde 2004, a Fundação Medeiros e Almeida tem atribuído Bolsas de Estudo a estudantes açorianos, descendentes diretos ou residentes no Arquipélago há mais de 5 anos, a frequentarem cursos universitários relacionados com Arte (lista disponível no Regulamento).
As bolsas destinam-se a estudantes a partir do 2º ano do 1º ciclo de estudos (licenciatura), a alunos do 2º ciclo (pós-graduações e mestrados) e/ou do 3º ciclo de estudos (doutoramento).