A Manufatura de Beauvais
Fundada em 1664 pelo ministro francês das finanças do rei Luís XIV, Jean-Baptiste Colbert (1619-1683), a Manufatura Real de Tapeçarias de Beauvais (Manufacture Royale de Tapisseries de Beauvais) integrou-se no conjunto de iniciativas levadas a cabo por Colbert para dinamizar as indústrias francesas e diminuir a concorrência estrangeira, no caso das tapeçarias, a Flandres (“…se passer de recourir aux Etrangers pour les choses necessaires à l’usage et à la commodité…”). Apesar da iniciativa e patrocínio real (para além dos subsídios, poder usar o termo ‘real’ no nome constituía um enorme privilégio) a fábrica funcionava como uma empresa privada que tinha a tarefa de fornecer a exigente clientela pertencente à aristocracia e alta burguesia francesa e estrangeira já que Colbert (re)fundou também a Manufatura Real dos Gobelins (1662 – situada em Paris) cuja produção era principalmente dirigida ao fornecimento da coroa. Os diretores assumiam o duplo papel de diretores artísticos e de diretores financeiros; para garantirem o sucesso da sua produção, empregavam desenhadores e pintores de renome que produziam as séries de desenhos que eram tecidos. O primeiro diretor foi Louis Hinart sucedido por seu filho Jean-Baptiste em 1678 que deixaram a fábrica em grandes dificuldades financeiras. A sua produção caraterizou-se por tapeçarias tipo ‘verdures’ (de decoração essencialmente vegetalista) e de paisagens.
A técnica do baixo liço
A fábrica de Beauvais funcionou desde o início com a técnica do baixo liço na qual se utilizam teares horizontais sendo que os fios da teia (a base da tapeçaria, formada por fios de lã colocados paralelamente) são esticados entre dois rolos e trabalhados por um tapeceiro sentado numa das pontas. O tapeceiro controla o cruzamento das séries de fios de urdidura, divididas em pares e ímpares (os liços), através de pedais (os tapeceiros eram conhecidos como ‘marcheteurs’), libertando as mãos para a tecelagem que se fazia com lançadeiras (instrumentos de madeira onde se enrolam os fios coloridos da trama) que cruzam os fios da teia e com pentes de marfim que servem para ‘abater’ ou apertar a trama. O desenho da tapeçaria é decalcado para a teia em espelho sendo que o tecelão tece com o avesso virado para si (para fazer os diversos acabamentos e trocas de lãs) e o sentido do desenho corre, geralmente, perpendicular à teia. O cartão – desenho/modelo em tamanho real – é colocado debaixo da teia para que o tapeceiro se guie (afastando os fios da teia). Para ver a frente da tapeçaria existe um pequeno espelho de mão. Esta técnica reduz o tempo de produção em cerca de 30% em relação aos teares de alto liço, técnica que utiliza teares verticais. Cada tapeceiro levava cerca de um mês para fazer um metro quadrado. A tapeçaria ‘O Camelo’ terá levado cerca de um ano e três meses a ser produzida se fosse tecida por um só homem (cerca de 15 m2) e a ‘Oferta a Pã’ cerca de dez meses (c. 10m2) As duas técnicas são impossíveis de identificar a olho nu.
Aceda aqui a um vídeo sobre o fabrico de tapeçarias produzido pelo Museu J. Paul Getty de Los Angeles:
https://www.youtube.com/watch?v=jIbu-dJuEh0
A armação ‘Os Grotescos’
Um conjunto de tapeçarias – peças murais – com temática relacionada chama-se armação ou série. A armação em estudo é conhecida (desde 1850) com diversos nomes; ‘Os Grotescos’ (Grotesques), ‘Os Grotescos Bérain’, ‘Os Grotescos de fundo amarelo’. Esta série é composta por seis tapeçarias diferentes; três grandes peças horizontais: ‘O Elefante’, ‘O Camelo’ e ‘O Domador’ e três mais pequenas, de orientação vertical: ‘Oferta a Pã’, ‘Oferta a Baco’ e ‘Os Músicos’.
A série que começou a ser feita cerca de 1688-89 conheceu grande sucesso entre o final do século XVII e as primeiras décadas do século XVIII, tendo sido fabricada durante cerca de quarenta anos até 1732 (foram produzidas cerca de 150 unidades). O sucesso deveu-se ao caráter inovador e puramente decorativo da temática – que anunciava já uma mudança para o estilo mais leve do rococó que se viria verificar no período da regência (de Luís Filipe durante a menoridade de Luís XV) -, baseada numa encenação teatral povoada de personagens exóticos, fauna e flora, numa radical mudança em relação às habituais temáticas barrocas, de teor mais austero relacionadas com a religião, história e mitologia que caraterizaram a oferta da manufatura até então (algo impensável ao tempo de Colbert que regulamentou as técnicas, as temáticas e mesmo as cores utilizadas em Gobelins e Beauvais). Para além da novidade da temática destaca-se também a inusitada cor do fundo; um amarelo escuro conhecido em França por ‘tabaco de Espanha’ e em Inglaterra por ‘amarelo Havana’ que, pela raridade, veio a caraterizar a série, também conhecida por este nome.
A liberdade do desenho – sem temática definida – permitia a produção de panos com composições que misturavam os elementos decorativos dos modelos originais, bem como permitia adaptar a tapeçaria aos orçamentos e medidas solicitadas como se pode comprovar nos exemplares ainda existentes, dispersos por palácios, museus e coleções particulares (ver anexo) de diversos tamanhos e decorações, conhecidos por nomes diferentes como: ‘Músicos e Dançarinos’, ‘Tocadores de alaúde e violino’, ‘Os Funâmbulos’, ‘Os Acrobatas’ ou ‘O Caçador e a sua matilha’. A versatilidade desta armação levou a que fosse vendida à peça ao contrário da prática comum que implicava a encomenda de armações completas pelo mesmo cliente. O próprio Luís XIV, apesar de ter os panos de Gobelins à sua disposição, adquiriu a Beauvais uma armação de ‘grotescos’ (descrita nos inventários reais como da autoria de Béhagle) para o ambiente mais ligeiro do palácio de Marly.
A série, povoada de arquiteturas efémeras, fauna, flora, músicos, dançarinos, acrobatas (por vezes interpretados como personagens da Commedia dell’arte italiana), animais exóticos, guirlandas, festões, fitas, laços, vasos, jarrões, urnas, enrolamentos vegetalistas, panejamentos e mascarões tem a sua inspiração nos elementos decorativos italianos, conhecidos como ‘grotescos’. Os ‘grotescos’ povoavam os frescos das salas do Palácio de Nero – a Domus Aurea -, encontrado em finais do século XV subterrado em Roma, ao qual se chamou ‘grotto’ (gruta), cuja palavra italiana degenerou no termo ‘grottesche’ para referir o tipo de decoração que veio a influenciar grandemente a estética ornamental renascentista popularizada por artistas como Rafael Sanzio (1483-1520) ou Giovanni Udine (1487-1564).
O diretor da manufatura responsável por um repertório mais leve e por esta armação em específico foi o flamengo Philippe Béhagle (Oudenaarde, 1641-1705), formado nos Gobelins, que assumiu o cargo em 1684. Para os dois panos da Casa-Museu, visto que não se conhece a sua datação precisa, indica-se também o período do filho de Béhagle (com o mesmo nome) e da sua viúva, que lhe sucederam na direção da fábrica (1705-1711) e dos posteriores diretores que foram reproduzindo a série até De Mérou (1722-1734). A direção de Béhagle, que produziu cerca de 20 armações (aprox. 1.300 peças), entre as quais algumas de enorme sucesso como ‘Os Grotescos’ e ‘A História do Imperador da China’ (Museu Metropolitan de Nova Iorque) ou ‘As Conquistas do Rei’, ultrapassou pela primeira vez as dificuldades financeiras da manufatura e afirmou o nome de Beauvais no mercado, criando uma verdadeira rivalidade com a poderosa indústria flamenga.
Para além dos panos murais e de ‘entre-fenêtres’ (tapeçarias mais pequenas para o espaço entre janelas), outra das novidades introduzidas por Béhagle foi a produção de conjuntos de estofos para móveis de assento (canapés e cadeiras) a combinar (‘en suite’) com cada série temática. Estes conjuntos seriam um grande sucesso da fábrica por mais de cem anos.
Existe documentação em Beauvais que refere a armação tendo panos ‘finos’ e panos ‘comuns’. Visto as tapeçarias variarem em tipologia decorativa mas não em qualidade, tal denominação poderá prender-se com o facto de existirem três tipos de cercaduras nesta armação: uma mais elaborada (que indica uma encomenda erudita) que representa uma alegoria aos cinco sentidos em chinnoiserie (Museu Metropolitan de Nova Iorque – ver anexo), outra com padrão de florões e uma terceira, a mais simples, de padrão repetitivo, que imita a talha dourada fingindo molduras (caso das cercaduras da Casa-Museu). A cercadura dos cinco sentidos foi desenhada pelo francês Guy-Louis Vernansal, o Velho (1648-1729), pintor e desenhador, aluno do famoso pintor Charles Le Brun (primeiro diretor de Gobelins, 1619-1690) que desenhou tapeçarias para Beauvais (e Gobelins), nomeadamente a famosa ‘História do Imperador da China’.
Nota: Para além das instituições indicadas em anexo, o Museu das Tapeçarias de Aix-en-Provence (França) possui uma armação completa dos ‘Grotescos’.
Jean Bérain
Os desenhos desta armação são certamente inspirados nas composições de Jean Bérain o Velho (1637-1711), famoso pintor, desenhador, gravador e decorador que colaborou com Béhagle em Beauvais, podendo mesmo o artista ser responsável por alguns desenhos preparatórios da armação já que o autor trabalhou muito o tema dos grotescos. Bérain, que foi nomeado ‘Dessinateur de la Chambre et du Cabinet du Roi’ em 1674, teve grande influência nas artes decorativas, tendo trabalhado na decoração para cenários, para marchetaria do mobiliário Boulle (a oficina de André-Charles Boulle no Louvre situava-se junto ao seu atelier), para tapeçaria e outros têxteis bem como para a decoração de ourivesaria e de cerâmica (a Casa-Museu possui uma rara terrina de porcelana da China de exportação, decorada com desenhos Bérain – Sala Luís XIV). O seu estilo criou uma gramática decorativa que preencheu as artes decorativas da segunda metade do século XVII e do século XVIII.
Jean-Baptiste Monnoyer
J.-B. Monnoyer (1636-1699) foi um pintor e desenhador conhecido principalmente pela natureza morta e pintura de flores mas que trabalhou para as duas principais manufaturas de tapeçarias francesas da época; primeiro para Gobelins em 1666 e depois para Beauvais até 1690 (altura em que se muda para Londres) tendo pintado cartões para diversas series. A ele se atribuem os cartões para esta armação (datados de 1688-1690) tanto no que diz respeito ao campo decorativo como a algumas cercaduras. Existe uma troca de correspondência datada de Janeiro de 1695 entre o Barão Daniel Cronström (1688-1719), um arquiteto sueco a viver em Paris enquanto embaixador cultural (com a incumbência de registar informação e comprar artes decorativas francesas para o Estado sueco) e Nicodème Tessin (1654-1728), também arquiteto sueco, que refere a compra de: “…grotesque qui se vende en tapisserie…est du dessein Baptiste, excelente peintre et dessignateur d’ornements d’icy…”. O arquivo Tessin-Cronström possui vasta informação sobre as artes decorativas francesas do século XVIII.
Os cartões
Os cartões serviam como modelo para os tapeceiros trabalharem, sendo pintados a partir dos desenhos iniciais – os ‘modelli’ que, por sua vez, provinham de estudos preparatórios, os ‘bozzetti’. Nos séculos XIV e XV os cartões eram chamados ‘patroon /patronen’, foi só no século seguinte que a palavra evoluiu para ‘carton /cartoon’, termo que persistiu até aos nossos dias. Nos séculos XV e XVI, os cartões, geralmente pintados a aguarela sobre papel, eram de tamanho variável e funcionavam como indicações para os tapeceiros que tinham liberdade na interpretação da composição tanto a nível do desenho como das cores utilizadas. Nos séculos XVII e XVIII a arte da tapeçaria sofre grandes desenvolvimentos, nomeadamente ao nível dos cartões que se tornam verdadeiras pinturas já que eram minuciosamente pintados a óleo, sobre papel ou linho, em tamanho real e os panos tornam-se cópias tecidas das pinturas, já, porém sem a intervenção criativa do tapeceiro que seguia assim fielmente o modelo que incluía criteriosa indicação das cores.
‘Oferta a Pã’
Tapeçaria de leitura vertical cuja temática poderá ter sido inspirada numa pintura da autoria de Nicolas Poussin (1594-1665) intitulada ‘O Triunfo de Pã’ (1636), exposta na National Gallery de Londres. (Veja a pintura em: http://www.nationalgallery.org.uk/paintings/nicolas-poussin-the-triumph-of-pan)
Trata-se de uma celebração mitológica associado aos rituais báquicos na qual três ninfas com trajes orientalizantes e um bobo dançam e tocam música perante uma estátua de Pã, o deus dos bosques, dos campos e dos pastores da mitologia grega que surge aqui representado num busto sobre um pilar. Uma das dançarinas oferece à estátua uma grinalda de flores. Pã amante da música, não tem a sua flauta, mas as ninfas tocam pandeireta e estão acompanhadas de uma cabra numa alusão à natureza do deus que iconograficamente seria representado com orelhas, chifres e pernas de bode.
A estátua de Pã apresenta-se ao centro da composição cénica encimada por um baldaquino suspenso de um frontão triangular pertencente a uma arquitetura de gosto clássico composta por arcadas realçadas por colunelos de lápis-lazúli e guirlandas de flores com pendentes sobre as quais pousam pássaros. As dançarinas apresentam-se numa varanda enquadrada por uma balaustrada e árvores de fruto em vasos. A tronar a composição, sobre o frontão, destaca-se uma águia de asas abertas e um elemento de arquitetura com um arco, suportado por dois atlantes, de onde se suspendem bustos, festões e guirlandas. Toda a composição é semeada por diversos elementos decorativos de inspiração renascentista que preenchem os espaços, numa explosão de movimento e cores quentes com predominância do azul, vermelho e verde que se destacam do caraterístico fundo amarelo escuro. A cercadura ou banda decorativa imita o trabalho de uma moldura em talha dourada com escudos aos cantos e topos e com grossos festões de folhas de acanto que se enrolam criando um padrão de godrões dourados sobressaindo de fundo azul-escuro.
‘O Camelo’
Pano de grandes dimensões, de leitura horizontal cuja decoração se desenvolve num cenário de sabor teatral criado por arquiteturas efémeras que formam três espaços com dois baldaquinos encimados por treliças em arco enfeitadas de vegetação suportadas por colunas a ladear uma arquitrave que se ergue ao centro da composição. A este cenário acede-se por dois pequenos lanços de escadas ladeados por plantas que abrem para um terraço de pavimento axadrezado semeado de flores e de pássaros, delimitado nos lados por um balcão e vasos com plantas.
Na cena da esquerda, enquadrada por um baldaquino de onde pendem panejamentos vermelhos encimado por papagaios e chapéu-de-sol surgem três músicos; junto a uma esfinge sentam-se um harpista e um violinista e em pé um tocador de pandeireta mascarado tocam para um equilibrista que sobe uma corda. Na cena central um pavão sob panejamentos azuis e vermelhos estende a sua cauda junto a um grande arranjo de flores e a um personagem mascarado que se poderia dizer pertencente à commedia dell’arte italiana. Por cima, dois pequenos equilibristas alados brincam em cordas. A cena da direita apresenta um personagem idoso, trajado à oriental, com turbante coroado sentado sob colunas e panejamentos, ladeado por uma esfinge, por um jovem com um pequeno felino e por um leopardo, a quem lhe é apresentado um camelo por um personagem masculino que surge debaixo de um baldaquino de onde pende um arranjo de flores. Por cima da composição, um elemento retilíneo enche-se de grotescos; troféus de instrumentos musicais, alijavas de setas, vasos com flores, laços, pássaros, enrolamentos vegetalistas, guirlandas, panejamentos, florões e concheados, preenchendo o espaço de cor e de alegria que sobressaem do fundo amarelo torrado.
A cercadura imita uma moldura em talha dourada com palmetas de tamanho alternado em fundo cor de vinho ponteado a dourado. A diferença das duas cercaduras revela que os dois panos da Casa-Museu não integravam a mesma armação.
Proveniência
Medeiros e Almeida comprou as duas tapeçarias em Paris, no mesmo ano, mas em antiquários diferentes: ‘Oferta a Pã’: Adquirida à Galerie Maurice Chalom, 21, Place Vendôme, Paris, em novembro de 1971, por FFR 65.000. ‘O Camelo’: Adquirida na Kraemer & Cie – Objects d’Art du 18ème Siècle, 43, Rue de Monceau, Paris, em 24 de junho de 1971, por FFR 95.000.
Maria de Lima Mayer
Casa-Museu Medeiros e Almeida
Bibliografia:
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BENEZIT, E. ; Dictionnaire critique et documentaire des Peintres, Sculptures, Dessinateurs et Graveurs, Nouvelle édition : France, Librairie Gründ, 1961, vol.1
BADIN, Jules ; La manufacture de tapisseries de Beauvais depuis ses origines jusqu’à nos jours, Paris : Société de Propagation des Livres d’Art, 1909
BOCCARA, Dario; Les Belles Heures de la Tapisserie, Italia : Les clefs du temps, S.A., 1971
CAMPBELL, Thomas P.; Tapestry in the Renaissance: Art and Magnificence Metropolitan Museum of Art, New York: Yale University Press, 2002
GUIMBAUD, Louis; La tapisserie de haute et basse lisse, Paris : Flammarion, imp. 1962
HAVARD, Henry; VACHON, Marius ; Les Manufactures Nationales. Les Gobelins, la Savonnerie Sèvres, Beauvais : Paris, Georges Decaux. Librairie Ilustrée, 1889
JOUBERT, Fabienne; LEFEBURE, Amaury; BERTRAND, Pascal-François; Histoire de la Tapisserie en Europe, du Moyen Âge à nos jours, Paris : Flammarion, cop. 1995
QUINA, Maria Antónia; Tapeçarias Flamengas do Museu de Lamego, Instituto Português de Museus, 2003
SUTTON, Denis; Studies in the History of Tapestry, 1520-1790, in: Apollo Magazine Ltd., nº233, Julho, 1981
VIALE, Mercedes; Gli arazzi, Milão, 1966
Recursos online:
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Página eletrónica da Fondation Toms Pauli, Lausanne, Suíça – http://www.toms-pauli.ch/
Página eletrónica do Museu Victoria and Albert, Londres – http://www.vam.ac.uk/
Página eletrónica do Rijksmuseum, Amesterdão, Holanda – https://www.rijksmuseum.nl/en
Página eletrónica do Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque, EUA – http://www.metmuseum.org/
Página eletrónica do J. Paul Getty Museum, Los Angeles, EUA – http://www.getty.edu/museum/
Página eletrónica do Museum of Fine Arts, Boston, EUA – http://www.mfa.org/
Página eletrónica do Detroit Institute of Arts, Detroit, EUA – http://www.dia.org/
Página eletrónica do Minneapolis Institute of Arts, Minneapolis, EUA – http://new.artsmia.org/
Informação eletrónica do Musée des Tapisseries, Aix-en-Provence, França – http://www.museum-aix-en-provence.org/aix-en-provence-tapisseries.htm
Página eletrónica do Castelo de Kronborg, Dinamarca – http://www.kronborg.dk/
BREMER-DAVID, Charissa; French Tapestries and Textiles in the J. Paul Getty Museum, Los Angeles: The J. Paul Getty Museum, 1997 – disponível em: http://d2aohiyo3d3idm.cloudfront.net/publications/virtuallibrary/0892363797.pdf
CAMPBELL, Thomas P.; Tapestry in the Renaissance: Art and Magnificence, Metropolitan Museum of Art, New York: Yale University Press, 2002 – disponível em: http://www.metmuseum.org/research/metpublications/Tapestry_in_the_Renaissance_Art_and_Magnificence
GÖBEL, Heinrich.; Wandteppische I, II, 1923-1928 – disponível em: http://digi.ub.uni-heidelberg.de/diglit/goebel1923bd1_1/0001?sid=625cfe11583e24560232e1283af02d01
STANDEN, Edith Appleton; European Post-Medieval Tapestry and Related Hangings in the Metropolitan Museum of Art, ed. Metropolitan Museum of Art, New York, 1985 – disponível em: http://www.metmuseum.org/research/metpublications/European_Post_Medieval_Tapestries_and_Related_Hangings_in_The_Metropolitan_Museum_of_Art_Volumes_I_a#
STANDEN, Edith A.; The Tapestry Weaver and the King: Philippe Béhagle and Louis XIV, The Metropolitan Museum of Art Journal, nº33, 1998 – disponível em: http://www.metmuseum.org/research/metpublications/The_Tapestry_Weaver_and_the_King_The_Metropolitan_Museum_Journal_v_33_1998?Tag=&title=&author=Standen&pt=0&tc=0&dept=0&fmt=0#
ANEXO (outras tapeçarias da mesma armação):
Offering to Pan – The J. Paul Getty Museum, Los Angeles
http://www.getty.edu/art/collection/objects/204700/beauvais-manufactory-after-designs-by-jean-baptiste-monnoyer-border-design-attributed-to-jean-baptiste-monnoyer-et-al-the-offering-to-pan-french-1690-1730/
Offering to Priapus – The Rijksmuseum, Amesterdão, Holanda
https://www.rijksmuseum.nl/en/search/objects?s=objecttype&p=1&ps=12&f.principalMaker.sort=Manufacture+Royale+de+Beauvais&ii=1#/BK-14855,1
The Camel – Minneapolis Institute of Arts, Minneapolis, EUA
https://collections.artsmia.org/index.php?page=detail&id=566
Offrandes à Bacchus – Musée du Louvre, Paris
http://www.photo.rmn.fr/C.aspx?VP3=SearchResult&VBID=2CO5PC0K2VDHQ
Le Dromadaire – Musée du Louvre, Paris
http://www.photo.rmn.fr/C.aspx?VP3=SearchResult&VBID=2CO5PC0K2Y9ND&SMLS=1&RW=1280&RH=666
L’Eléphant – Musée du Louvre, Paris
http://www.photo.rmn.fr/C.aspx?VP3=SearchResult&VBID=2CO5PC0K2Y9ND&SMLS=1&RW=1280&RH=666
Le Dromadaire – Fondation Toms Pauli, Lausanne, Suíça
http://www.toms-pauli.ch/en/ancient-collection/works/
The Camel – Victoria & Albert Museum, Londres
http://collections.vam.ac.uk/item/O124917/the-camel-the-acrobats-tapestry-jean-baptiste-monnoyer/
The Elephant – Victoria & Albert Museum, Londres
http://collections.vam.ac.uk/item/O124918/tapestry-jean-baptiste-monnoyer/
The Musicians – Victoria & Albert Museum, Londres
http://collections.vam.ac.uk/item/O124919/tapestry-jean-baptiste-monnoyer/
Musicians and Dancers – The J. Paul Getty Museum, Los Angeles
http://www.getty.edu/art/collection/objects/204702/beauvais-manufactory-after-designs-by-jean-baptiste-monnoyer-border-design-attributed-to-jean-baptiste-monnoyer-et-al-musicians-and-dancers-french-1690-1730/
Manufatura Real de Beauvais, França Jean Bérain (1638-1711) (desenhos) Jean-Baptiste Monnoyer (c.1634-1699) (desenhos e cartões)
c. 1688 - c. 1732
França
Lã e seda Tecelagem em tear de baixo liço
325,5 cm x 455,5 cm / 325 cm x 300 cm