MRAR – Movimento de Renovação da Arte Religiosa
Fundado em 1952, o MRAR – Movimento de Renovação da Arte Religiosa corresponde à concretização da vontade de um grupo de artistas católicos empenhados em elevar a arquitectura religiosa e a arte sacra em Portugal a uma maior dignidade e qualidade plástica, numa oposição formal à manutenção dos modelos arquitectónicos de cariz tradicionalista nas novas construções religiosas dos centros urbanos de Lisboa e Porto.
Composto por um número significativo de arquitectos recém-licenciados pela Escola de Belas Artes de Lisboa, o MRAR integrou como membros mais activos arquitectos, artistas plásticos e historiadores como Nuno Teotónio Pereira, João de Almeida, Nuno Portas, Erich Corsépius, Diogo Pimentel, Luíz Cunha, António Freitas Leal, Manuel Cargaleiro, José Escada, Flórido de Vasconcelos, Madalena Cabral e Maria José de Mendonça, entre muitos outros que nele participaram ou que com ele estabeleceram contactos privilegiados.
O papel do MRAR no processo de afirmação e de consolidação da arquitectura religiosa moderna em Portugal foi essencial, tendo levado o seu empenho na divulgação das novas ideias em prática na restante Europa, à realização logo no ano seguinte à sua fundação, em Abril de 1953, da Primeira Exposição de Arquitectura Religiosa Contemporânea, na galeria anexa à Igreja de São Nicolau, em Lisboa.
Casa-Museu Medeiros e Almeida
11 de dezembro de 2012
18h00
Entrada Livre