Ciclo de Exposições Estufa

5 Exposições Temporárias

CASA-MUSEU MEDEIROS E ALMEIDA INAUGURA O
CICLO DE EXPOSIÇÕES “ESTUFA”

1. CASA – Luísa Jacinto – 5/4 a 1/5

2. CAMUFLAGEM – Isabel Simões – 3/5 a 5/6

3. ESGARAVATAR – Diogo Bolota – 7/6 a 3/7

Próxima:

4. À DERIVA – Vítor Reis – 20/9 a 16/10

5. SECÇÃO – Paulo Lisboa – 18/10 a 13/11

A Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, está prestes a receber um ciclo de exposições temporárias intitulado “ESTUFA”. Esta iniciativa que engloba cinco intervenções distintas e sucessivas de jovens artistas contemporâneos, arranca a 5 de abril e termina a 13 de novembro de 2016. Assim, “Estufa” propõe a convivência de espécies extemporâneas em ambiente controlado.

Algumas salas da Casa acolherão obras contemporâneas que se debruçam e dialogam com aspetos históricos, formais, preceptivos ou utilitários da coleção e do espaço da Casa-Museu Medeiros e Almeida. A Estufa é um espaço de controlo de temperatura para a germinação de natureza. Recebe luz do exterior e permite olhar para fora. Este é o mote para as diversas reinterpretações deste espaço museológico, propostas pelas investigações e práticas de cada um dos artistas.

Luísa Jacinto inicia este ciclo com “CASA”, uma instalação concebida especificamente para as características espaciais, históricas e cenográficas da Casa-Museu Medeiros e Almeida. Nela a artista ocupa subversivamente esse contexto, dialogando com o espaço enquanto casa, estufa de vida, desdobrando a sua instalação por duas assoalhadas e estabelecendo diversas relações de descoberta e sentido à medida que o observador encontra as intervenções que compõem o seu projeto. “Casa” estará patente de 5 de abril a 1 de maio.

“CASA” – Consulte a folha de sala

Segue-se “CAMUFLAGEM” de Isabel Simões, entre 3 de maio e 5 de junho, com uma proposta de olhar para as paisagens visuais nas salas da Casa-Museu. Pinturas contemporâneas reevocam a natureza e imiscuem-se, como uma espécie de camada preceptiva, na contaminação de representações, contrastes e texturas que revestem as superfícies do espaço e objetos da coleção.

“CAMUFLAGEM” – Consulte a folha de sala PT / ING

A terceira exposição, “ESGARAVATAR”, começa a 7 de junho e encerra a 3 de julho. Nesta exposição de Diogo Bolota, o espaço da capela convocará a iniciação a uma prática possível de daltonismo. Encontrar-se-ão transformações, transfusões, anulações de cor dos símbolos da capela, agora convocados para essa prática. “Esgaravatar” é descobrir um segredo em torno da cor; um rodear de situações de confronto entre cores que, ao serem justapostas, acabam por se anular.

É a vez de Vítor Reis pôr-nos na presença de “À DERIVA”, de 20 de setembro a 16 de outubro. «À deriva não por estar perdido, à deriva por estar liberto.», sublinha o artista. Nesta exposição apresenta um conjunto de trabalhos recentes em cerâmica que aspiram, de uma forma “desprendida”, mostrar um conjunto de narrativas que ao surgirem da interpretação uma estratégia didática sugerem também a hipótese de uma libertação desta.
Paulo Lisboa, com “SECÇÃO”, patente de 18 de outubro a 13 de novembro, conclui o ciclo de exposições “Estufa”. O artista explora ao máximo as possibilidades plásticas da matéria que utiliza enquanto instrumento de Desenho, seja esta grafite, xisto ou qualquer outro material que se propõe a aprofundar. Em “Secção”, na Casa-Museu Medeiros Almeida, investiga este mesmo conceito enquanto “parte comum obtida como intersecção de duas superfícies (uma linha, em geral), de uma superfície com um sólido (uma linha), de um sólido com um plano (um domínio plano) ou de dois sólidos (um sólido, em geral)”, como definido pelo Dicionário online da Língua Portuguesa.

Casa-Museu Medeiros e Almeida
Rua Rosa Araújo, 41 – Lisboa
Tel. (+351) 21 354 78 92
http://www.casa-museumedeirosealmeida.pt/
De 2.ª a 6.ª feira das 13H00 às 17H30 | Sábados das 10H00 às 17H30
Encerra aos domingos
Entrada: 5 €