DESTAQUE NOVEMBRO 2022
Barómetro diagonal com calendário perpétuo (FMA 398).
© Museu Medeiros e Almeida.
Barómetro diagonal com calendário perpétuo (FMA 2867).
© Museu Medeiros e Almeida.
“It is commonly observed, that when two Englishmen meet, their first talk is of the weather;
they are in haste to tell each other, what each must already know,
that it is hot or cold, bright or cloudy, windy or calm.”
Samuel Johnson: The Idler #11 (24 de junho de 1758).
Existem na coleção do Museu Medeiros e Almeida dois barómetros diagonais com higrómetro, termómetro e calendário perpétuo expostos no que foram o escritório e a salinha privada de António de Medeiros e Almeida. De fabrico inglês, estas peças constituem um bom retrato da Inglaterra setecentista, em que os instrumentos meteorológicos deixam de ser exclusivos do âmbito científico para se tornarem também objetos domésticos ligados à ornamentação e ao luxo.
Instrumentos meteorológicos na Inglaterra do Iluminismo: o barómetro
No seu livro British Weather and the Climate of Enlightenment, Jan Golanski afirma que é durante o Iluminismo que “o clima passou a ser visto como uma «notícia»: um tema sujeito a discussão na nova imprensa escrita e um assunto de conversa pública”[1]. Após a estagnação vivida durante a Guerra Civil Inglesa, a Restauração trouxe um clima de entusiasmo que favoreceu o desenvolvimento científico, sendo que é nessa altura que é fundada a Royal Society – conhecida desde 1663 como ‘The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge’ -, instituição para a promoção do conhecimento que tem a sua origem nas reuniões informais de cientistas como Robert Boyle (1627-1691) e seus contemporâneos. As grandes viagens e o descobrimento de novos territórios aguçaram o interesse pelo mundo natural, pela ciência e pela mecânica, o que propiciou o aparecimento de novos instrumentos científicos e o rápido aperfeiçoamento de outros, entre os quais instrumentos de precisão ligados à meteorologia, como o barómetro, que rapidamente gerou uma grande curiosidade.
A invenção do barómetro é universalmente atribuída ao físico e matemático italiano Evangelista Torricelli (1608-1647), que em 1643 demostra a existência da pressão atmosférica ao introduzir um tubo de 1 metro, previamente preenchido com mercúrio e com a extremidade tapada, num recipiente também com mercúrio e observar que, após destapar a extremidade do tubo submerso, o nível do mercúrio desce e estabiliza. Este ensaio ficou conhecido como “Experiência de Torricelli”. O primeiro a levar o barómetro a Inglaterra foi Robert Boyle, que conheceu o barómetro Torricelli durante a sua estadia formativa em Itália. Em 1660, junto do seu pupilo Robert Hooke (1635-1703), relaciona a pressão atmosférica com as variações climatéricas e introduz uma escala com a indicação do tempo. Posteriormente, a criação de tabelas a partir da leitura regular das medições barométricas, deu lugar à observação de padrões que permitiram também usar os barómetros como instrumentos de predição meteorológica.
Inicialmente, a maioria dos barómetros eram fabricados por encomenda para usos científicos, mas rapidamente populariza-se o seu uso doméstico como instrumento de curiosidade e começam a ser produzidos em maiores quantidades. Embora os primeiros barómetros para uso particular fossem muito simples – apenas um tubo de mercúrio com uma escala rudimentar, montado numa tábua lisa de modo a poder ser pendurado na parede –, prontamente atraíram a atenção dos mais prestigiados relojoeiros e fabricantes de instrumentos de precisão, como Thomas Tompion (1639-1695), Daniel Quare (1648/9-1724), Henry Jones (at.1654-1695) ou John Patrick (1654-1730), que puseram em prática as teorias científicas e começaram a manufaturar barómetros a partir do último quartel do século XVII, coincidindo também com o auge da chamada idade de ouro da relojoaria inglesa.
Os barómetros, cada vez mais precisos e rigorosos, passam com o tempo a ser inseridos em molduras cuidadosamente ornamentadas, por vezes seguindo desenhos de Thomas Chippendale (1718-1779), Thomas Sheraton (1751-1806) e outros notáveis fabricantes de mobiliário da época, deixando de ser meros instrumentos utilitários para se transformarem em verdadeiras peças de ornamentação para bibliotecas e salões [2]. Prova da importância e do nível de requinte que estes objetos alcançaram é a quantidade de barómetros existentes nas coleções reais (vários da autoria de Tompion e Quare, entre outros) [3], sendo que em finais do século XVII era rara a grande casa inglesa que não contava com algum tipo de barómetro na sua decoração e, em meados de setecentos, era considerado um objeto necessário também entre a classe média.
Anúncio publicado por John Patrick (1654-1730), um dos primeiros fabricantes de instrumentos de precisão em Inglaterra a especializar-se na manufatura de barómetros. Londres (Inglaterra), c. 1705-1715. © The Trustees of the British Museum.
Durante a segunda metade do século XVII e todo o século XVIII, muitos foram os que se dedicaram a tentar aperfeiçoar os barómetros, tanto a nível da legibilidade da escala de medida, como do seu desenho, precisão ou portabilidade [4]. Encontramos assim os chamados barómetros de cisterna, barómetros de sifão, barómetros diagonais, barómetros horizontais, barómetros de roda (também conhecidos como barómetros de mostrador), entre outros, chegando inclusive a inserir-se em relógios de mesa ou de caixa alta. A verdade é que a maioria destas invenções ou variantes tiveram uma curta vida e foram rapidamente ultrapassadas, mas não deixam de ser um bom reflexo da vitalidade e do ímpeto do conhecimento de uma época.
Barómetros diagonais
O barómetro diagonal (também conhecido em Inglaterra como yard arm – braço de uma jarda) foi inventado em 1670 por Sir Samuel Morland (1625-1695), polímata e diplomata inglês. De modo a melhorar a precisão e facilitar a leitura do nível de mercúrio, Morland ampliou e dobrou num ângulo de 80° a cisterna que contém o líquido, e é nesta secção horizontal que se encontra a escala de medição. Devido à nova forma, as mudanças na pressão atmosférica produzem um movimento muito maior do mercúrio ao longo do tubo inclinado, quando comparado com os barómetros verticais, favorecendo o rigor das medições.
Barómetro diagonal portátil da autoria de Whitehurst, 1765-1775.
© The Trustees of the British Museum.
No início estes barómetros não tiveram muito êxito devido ao seu formato irregular e pouco harmonioso. De modo a ultrapassar esta desvantagem estética, já nas últimas décadas do século, os barómetros diagonais foram inseridos em molduras quadrangulares de madeira que podiam ser mais ou menos ornamentadas. Para usufruir do novo espaço disponível e de modo a equilibrar o conjunto, a outra lateral da moldura era muitas vezes ocupada por um termómetro e, em algumas ocasiões (como no exemplo em estudo), existia também um higrómetro na parte superior, transformando-se estas peças em verdadeiras estações meteorológicas, muito ao gosto da época.
John Patrick, que como já referimos foi um dos primeiros fabricantes de instrumentos de precisão em Inglaterra a especializar-se na manufatura de barómetros, terá sido o primeiro a inserir o barómetro diagonal numa moldura quadrangular, aproveitando o espaço central para colocar um espelho, “de modo a que Cavalheiros e Damas possam, ao mesmo tempo que se vestem, ajustar a sua vestimenta ao clima” [5]. Posteriormente, o espelho seria substituído por um calendário perpétuo, adquirindo assim a sua forma mais conhecida.
Barómetro diagonal com termómetro e espelho. John Patrick, c.1715.
© MET Museum (Nova Iorque).
Inicialmente, a madeira usada para as molduras deste tipo de barómetros diagonais era a madeira de nogueira; posteriormente serão empregues também outras madeiras, como o mogno ou o pau-rosa. Estas molduras, tal como acontecia com as caixas dos relógios, podiam ser mais ou menos ornamentadas, com folheados e entalhes e, mais tarde, com marchetaria, embutidos ou, seguindo a moda em voga noutro tipo de mobiliário, pintura acharoada.
Amelia Walker, chefe do Departamento de Coleções Privadas e Icónicas da Christie’s, afirma que “no auge da sua popularidade, existiam à volta de 2000 fabricantes e comerciantes de barómetros em Inglaterra” [6].
O barómetro do Museu Medeiros e Almeida (FMA 398)
Atestando o gosto do seu proprietário, esta peça encontrava-se já na posse de António de Medeiros e Almeida em data bastante precoce, quando comparada com outros objetos da coleção. Presumivelmente terá formado parte da decoração do escritório na sua casa na Rua Mouzinho da Silveira (atual Museu Medeiros e Almeida) junto com outros objetos, como globos terrestres e relógios, que se inserem dentro do universo próprio dos escritórios e bibliotecas ingleses setecentistas.
Embora na altura da compra os barómetros fossem já objetos obsoletos, estes instrumentos continuavam a despertar interesse entre colecionadores pela sua relevância histórica e valor estético.
Escritório de António de Medeiros e Almeida, onde pode ver-se o barómetro. © Museu Medeiros e Almeida.
Integrando um barómetro diagonal, um termómetro, um higrómetro e um calendário perpétuo, inseridos num marco de madeira folheada a mogno, esta peça está assinada “F. Watkins London”, em referência a Francis Watkins, um dos principais fabricantes de instrumentos de precisão da segunda metade do século XVIII.
A parte superior da moldura, de linhas arquitetónicas, é constituída por um frontão encimado por três remates torneados. À esquerda está o barómetro propriamente dito, em latão prateado, que, após um ângulo de aproximadamente 80°, se prolonga no tímpano montado sobre uma placa (também em latão prateado) na qual está gravada a escala – que vai do 28 ao 31 e está divida em Stormy (tormentoso), Much Rain (muita chuva), Rain (chuva), Changeable (instável), Fair (bom), Settled Fair (estável) e Very Dry (muito seco) – e na qual se encontra também a assinatura do autor.
Centrado por baixo da seção horizontal do barómetro, um higrómetro com escala DRY/MOIST (seco/húmido).
Pormenor do Barómetro diagonal com calendário perpétuo (FMA 398). © Museu Medeiros e Almeida.
À direita, o termómetro, sobre placa de latão prateado, com escala Fahrenheit de um lado (entre os -20° e os 160°), e escala descritiva do outro, de baixo para cima: Just Free(ze) (ponto de congelação), Temperate (temperado), Summr Heat (temperatura estival), Blood Heat (temperatura sanguínea) e Fever Heat (Febre). Tanto o termómetro como o barómetro têm um ponteiro de latão amovível que corre por uma calha paralela à correspondente escala.
Emoldurado ao centro, um calendário perpétuo (A Perpetual Regulation of Time), característico deste tipo de barómetros da autoria de Francis Watkins. Na verdade, este almanaque, para além de tabelas com as datas da Páscoa de 1753 a 1852 (Easter Days), os feriados móveis (Moveable Feasts) e as datas dos Reis e Rainhas de Inglaterra desde Guilherme I até Jorge II (A Regal Table), incorpora também uma série de mostradores de papel móveis, montados sobre rodas de latão ou madeira situadas na parte posterior e que podem ser ajustados mediante pequenas maçanetas circulares de marfim (noutros exemplares, por vezes em latão) posicionadas na parte frontal à volta do vidro (uma de cada lado e duas na parte superior). Estes mostradores indicam a hora da maré alta em London Bridge (especialmente útil numa altura na que o transporte fluvial pelo Tamisa era importante), as fases da lua, as horas do nascer e pôr-do-sol, a duração do dia, os dias do mês e os signos do zodíaco.
Nos cantos do calendário perpétuo, quatro reservas com gravuras que representam, através de pares de personagens da mitologia clássica, as quatro estações do ano: Clóris e Zéfalo a primavera (no canto superior esquerdo); Apolo e Deméter o verão (no canto superior direito); Ariadne e Dionísio o outono (no canto inferior esquerdo) e Héracles e Ônfale o inverno. Outras figuras mitológicas ilustram também o centro da página, nomeadamente o deus Hermes, representado com os seus atributos: as sandálias aladas, o capacete alado e o caduceu; Cronos, o deus do tempo, numa reserva circular ao centro, caracterizado como um velho de longa barba carregando uma foice e uma ampulheta, simbolizando o tempo cronológico, temática apropriada para um calendário; e uma sereia de duas caudas segurando o Sol na sua mão direita e a lua na esquerda.
Embora este barómetro não esteja datado, baseando-nos na produção do autor e nas informações fornecidas pelo calendário perpétuo, podemos estabelecer uma data de fabrico entre 1753 (ano em que começa a tabela correspondente às datas da Páscoa) e 1760, já que o último rei patente na tabela dos reis e rainhas de Inglaterra é Jorge II, figurando a data da sua ascensão ao trono (1727), seguida da expressão Vivat Rex (longa vida ao Rei), o que claramente indica que o rei ainda estava vivo na altura de produção desta peça (Jorge II faleceu a 25 de outubro de 1760).
Nicholas Goodison (autor do livro English Barometers 1600-1860) terá sugerido que este tipo de calendários perpétuos poderia inspirar-se na adoção em Inglaterra do calendário Gregoriano em setembro de 1752; porém, sabemos que existem barómetros diagonais de estrutura similar a este com calendários perpétuos semelhantes, anteriores a esta data, sendo que, curiosamente, nestes exemplares mais recuados a manipulação dos mostradores móveis é realizada unicamente pela parte posterior [7].
O autor – Francis Watkins
Nascido em New Church (Radnorshire, Gales) em 1723, Francis Watkins foi um dos principais fabricantes de instrumentos de precisão da segunda metade do século XVIII. Aprendiz de Nathaniel Adams, tornou-se membro em pleno direito da Spectacle Makers Company [8] em 1746 e, no ano seguinte, abriu o seu próprio negócio em Charing Cross, Londres, começando pouco tempo depois a admitir aprendizes.
Entre 1758 e 1761 colabora com John Dollond, participando na patente de lentes acromáticas, e entre 1763 e 1774 Watkins associa-se a Addison Smith, que fora seu aprendiz, assinando as peças durante este período como Watkins & Smith.
Watkins falece em 1784 e é inicialmente sucedido pelos seus sobrinhos, Jeremiah e Walter Watkins e, posteriormente, por William Hill (empregado da firma) e Francis Watkins (filho de Jeremiah Watkins), mudando o nome da empresa para Watkins & Hill. Em 1856 a firma é vendida, desvinculando-se definitivamente da família.
Fabricante de higrómetros, microscópios, telescópios e termómetros, Watkins ficou principalmente conhecido pelos seus barómetros diagonais com calendário perpétuo, como o que está presente na Coleção, que começa a produzir em 1753.
Outros barómetros e instrumentos científicos da autoria de Francis Watkins podem ser vistos na coleção do Science Museum Group (vd. https://collection.sciencemuseumgroup.org.uk/search?q=Watkins).
Proveniência
Ignoramos o local e a data de aquisição desta peça, assim como o seu historial prévio à incorporação na Coleção. Porém, sabemos que em inícios de 1958 a mesma já se encontrava em posse de António de Medeiros e Almeida, já que este a emprestou (juntamente com outras 29 peças e um conjunto de vidros) para figurar na exposição “Arte Decorativa Inglesa”, organizada pela Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva que teve lugar no Palácio Azurara, em Lisboa, entre fevereiro e março desse ano, aparecendo referenciada no catálogo com o n.º 149 [9].
Catálogo da Exposição de Arte Decorativa Inglesa Organizada pela Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva.
Outro barómetro com calendário perpétuo na coleção (FMA 2867)
Para além do barómetro anteriormente descrito (FMA 398), existe na coleção do Museu Medeiros e Almeida um outro exemplar muito semelhante, exposto atualmente na dita Sala da Espreguiçadeira.
Constituído também por barómetro diagonal, termómetro e higrómetro em igual disposição e com um idêntico calendário perpétuo emoldurado ao centro, esta peça não está assinada, desconhecendo-se o seu autor.
Embora muito similar, existem pequenas diferenças, como a própria decoração da madeira (neste caso sem marchetados); o tipo de remate na parte superior; os bolbos de madeira na parte inferior que escondem os reservatórios do barómetro e do termómetro; a calha com o ponteiro de marcação da escala do barómetro que se encontra, neste exemplar, na parte inferior ao tubo de mercúrio; a escala do termómetro que, embora maior em tamanho, só abarca dos 20° aos 120° e está gravada numa placa de latão (no FMA 398 a placa é de latão prateado); a localização das maçanetas para operar os mostradores móveis e outros pequenos pormenores.
Não existem nos arquivos do Museu quaisquer documentos referentes à compra desta peça, desconhecendo-se assim a data e local da compra da mesma.
Samantha Coleman-Aller
Museu Medeiros e Almeida
[1] Tradução da autora. No original: “The weather came to be attended to as an item of «news»: a topic of discussion in the new print media and a subject of public conversation”. Jan Golanski, British Weather and the Climate of Enlightenment (Chicago: University of Chicago Press, 2007), XII.
[2] Três exemplos de barómetros desenhados por Chippendale ou baseados em desenhos do seu The Gentleman and Cabinet maker’s Director (coleção de desenhos para mobiliário publicada em 1754 e reeditada várias vezes desde então), podem ser apreciados na obra de Anthony Coleridge – Chippendale Furniture. The Work of Thomas Chippendale and his Contemporaries in the Rococo Style (Glasgow: Collectors’ Book Club, 1968), ilustrações n.º 346, 347 e 348.
[3] Ver, por exemplo, Cedric Jagger, Royal Clocks. The British Monarchy & its Timekeepers 1300-1900 (Londres: Robert Hale, 1983).
[4] Existe na coleção do Museu Medeiros e Almeida um barómetro portátil, de c. 1700, da autoria de Daniel Quare. Para mais informação sobre esta peça ver: https://www.museumedeirosealmeida.pt/pecas/barometro-de-pilar-destaque-em-outubro-2019-2/.
[5] Tradução da autora. No original: “whereby Gentelmen and Ladies at the same time they Dress may accommodate their Habit to the Weather”. A New Improvement of the Quicksilver Barometer, being Made Portable by John Patrick, in Shipp-Court on the Old-Bailey (Londres, c. 1710).
[6] Tradução da autora. No original: “At the peak of their popularity, there were some 2000 barometer makers and retailers in England alone”. Amelia Walker, Barometer: a collecting guide (Christie’s, 20 de maio de 2022. https://www.christies.com/features/barometers-collecting-guide-12271-1.aspx).
[7] Um exemplo de barómetro com calendário perpétuo datado de c. 1731 em Robert Wemyss Symonds, Furniture Making in Seventeenth and Eighteenth Century England (London: The Connoisseur, 1955), p. 235 e Fig. 361.
[8] A Worshipful Company of Spectacle Makers, instituição mais antiga do mundo dedicada à ótica, fundada por decreto real em 1629.
[9] Exposição de Arte Decorativa Inglesa, Lisboa: Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, fevereiro-março de 1958.
Bibliografia:
BELL, G.H. & E.F., Old English Barometers, Winchester: Warren & Son Ltd., 1952.
CLIFTON, G. (ed.), Directory of British Scientific Instrument Makers 1550-1851, Londres: Philip Wilson Publishers, 1995, s.v. “WATKINS Francis (I)”.
COLERIDGE, A., Chippendale Furniture. The Work of Thomas Chippendale and his Contemporaries in the Rococo Style, Glasgow: Collectors’ Book Club, 1968.
CHRISTIE’S, “Barometers: a collecting guide”. Christie´s. 20 de maio 2022. (https://www.christies.com/features/barometers-collecting-guide-12271-1.aspx).
EDWARDS, R. and MACQUOID P., The Dictionary of English Furniture. From the Middle Ages to the late Georgian Period (revisited and enlarged by Ralph Edwards), Londres: Country Life Ltd., 1954, s.v. “Barometer cases and frames”.
FUNDAÇÃO RICARDO DO ESPIRITO SANTO SILVA, Exposição de Arte Decorativa Inglesa, Lisboa: Fundação Ricardo do Espírito Santo, 1958.
GIBSON, F., “Old English Barometers in the Collection of Mr. Percival D. Griffiths”, The Connoisseur. Dezembro 1921, pp. 215-222.
GOLANSKI, J., British Weather and the Climate of Enlightenment, Chicago: University of Chicago Press, 2007.
GOODISON, N., English Barometers 1600-1860, Londres: Antique Collectors Club, 1977.
SYMONDS, R.W., Furniture Making in Seventeenth and Eighteenth Century England. An Outline for Collectors, Londres: The Connoisseur, 1955.
Como citar / How to cite: Coleman-Aller, Samantha (2022). Barómetro diagonal com calendário perpétuo. Lisboa: Museu Medeiros e Almeida. https://www.museumedeirosealmeida.pt/pecas/destaque-novembro-2022/.
A investigação em História da Arte é um trabalho permanentemente em curso. Caso tenha alguma informação ou queira colocar alguma questão a propósito deste texto, agradecemos o contacto para: info@museumedeirosealmeida.pt.
Francis Watkins (c. 1723-1784)
1753-1760
Londres (Inglaterra)
Mogno, marfim, latão, aço, mercúrio, papel e vidro
A. 106 x L. 68 cm