Os visitantes da Capela do Museu Medeiros e Almeida deparam-se, logo à entrada, com uma imponente peça que, pelas suas dimensões, decoração e típico colorido, imediatamente faz pensar na Índia (Portuguesa). Trata-se de uma parte de um púlpito, concretamente a sua bacia, uma peça em teca policromada, que uma leitura rápida da decoração identifica a estética barroca, mas cuja parte inferior nos leva diretamente para o imaginário hindu. Barroco e hindu? Que peça é esta? Estamos a falar do encontro de culturas – a europeia e a asiática – que carateriza a originalidade da arte Indo-portuguesa, aqui representada na sua vertente da arte escultórica.
Para bem entender, é necessário recuar até à chegada dos portugueses à Índia no início do século XVI.
Goa, a ‘Roma do Oriente’
Com a conquista da cidade indiana de Goa, em 1510, Portugal lançou as bases para o que se tornaria o prolífero tráfego de especiarias entre o rio Mandovi e o rio Tejo. A elevação a capital do Estado da Índia em 1530, a residência do Vice-Rei, bem como a sede da Igreja no Oriente, vieram reforçar a importância de Goa ao longo dos séculos XVI e XVII.
Desde a chegada dos portugueses que o afã construtivo e de embelezamento da cidade se fez sentir tanto a nível civil como religioso; a necessidade de conversão dos gentios ditou, a partir de 1542, a chegada das ordens religiosas missionárias, intensificando o processo de crescimento da cidade e, consequentemente, o seu desenvolvimento artístico.
A instalação dos Franciscanos e da Companhia de Jesus (com a vinda do próprio São Francisco de Xavier cofundador da Companhia) e a criação do Padroado Português do Oriente – instituição que conferia à coroa lusa o poder de mandar construir igrejas e de nomear padres e bispos -, encheram Goa de ricas e apetrechadas igrejas como a Sé Catedral e a Basílica do Bom Jesus, de conventos como o de São Francisco, o de Santa Mónica ou o de São Caetano e de palácios como o do Vice-Rei.
Os viajantes de passagem, maravilhados, apodaram a cidade como a ‘Roma do Oriente’ ou a ‘Goa Dourada’.
O poder da Palavra – os púlpitos
O púlpito é uma peça de mobiliário litúrgico destinado à prática do sermão que se segue à proclamação da Sagrada Escritura. A colocação é a meio da nave da igreja, geralmente do lado da Epístola (esquerdo) podendo também surgir do lado do Evangelho (à direita), ou em ambos. De acordo com a sua tipologia ou é adossado a uma coluna ou suspenso numa parede. É composto por uma bacia ou balcão para onde o oficiante sobe, por escada direta ou subindo ao primeiro andar e acedendo por uma porta, espaldar e um guarda-voz ou sobrecéu, uma estrutura tipo concha que coroa a composição. O oficiante, colocado assim num plano elevado, elevava a sua voz que era projetada para a atenta assembleia, sentada em plano inferior, nos bancos da igreja.
O púlpito teve a sua origem no ambão das igrejas da Idade Média; tratavam-se de tribunas onde se faziam as leituras sagradas e se proclamava o salmo responsorial. A palavra é de origem grega, significando ‘lugar para onde se sobe’. A função do ambão foi sendo transposta para a capela-mor e hoje em dia as leituras fazem-se todas, numa estante ao lado do altar-mor.
Na sequência do movimento da Reforma Protestante, o Concílio de Trento realizado entre 1545 e 1563, no sentido de combater a divisão então vivida na Igreja Católica, e de modo a assegurar a unidade da fé e a disciplina eclesiástica, proclamou uma serie de decretos disciplinares que ficaram conhecidos como a Reforma Tridentina. As disposições emanadas pela reforma tridentina que enfatizaram a prédica e o papel dos oradores nas cerimónias religiosas contribuíram para uma nova valorização do papel do púlpito.
O púlpito passa assim a elemento essencial para a proclamação da Palavra; de lá se apelava à fé dos devotos e se estimulava a sua devoção, aliando a vertente cénica que constituía a imponente peça de mobiliário litúrgico ao poder visual e auditivo criado pelo espetáculo do pregador, em alto e bom som, pregava o sermão, a partir de então, não em latim, mas na língua local, garantindo um novo envolvimento dos fiéis na liturgia.
As orientações pós-tridentinas, aliadas no Oriente à preocupação da conversão dos gentios e à criação de novas comunidades cristãs, vão ser servidas pela espetacularidade da nova corrente estética que concorreu para a concretização das ambições de poder, luxo, pompa e teatralidade da nova doutrina, trata-se do Barroco, a arte cénica por excelência.
As igrejas revestidas de exuberantes obras de escultura – talha e imaginária – ourivesaria e pintura, que pela materialidade, riqueza, movimento e dramatismo apelavam à sensibilidade impressionando os fiéis que deste modo se capacitavam da sua pequenez e falibilidade perante a grandiosidade divina.
Os púlpitos, pelo seu tamanho e exposição e pelo papel espiritual, concretizaram estes valores com resultados espetaculares, tornando-se presença obrigatória nas igrejas dos séculos XVII e XVIII.
Os púlpitos indo-portugueses
No caso específico da região de Goa, uma vez que as muitas igrejas necessitavam de ser dotadas com mobiliário litúrgico e que os exemplares e artistas chegados da metrópole, bem como a produção local por artistas reinóis, não tiveram capacidade de resposta, recorreu-se progressivamente à mão de obra e materiais locais.
O emprego de artesãos hindus para esta prática era, em teoria, proibido por lei, porém, a necessidade contornou essa proibição, e conversões à fé católica, com batismos, resolveram a questão.
Na senda da rica tradição escultórica local, seguindo o exemplo de obras vindas do reino e de gravuras europeias que circulavam à época, os artesãos locais produziram obras de carácter único nas quais convivem em harmonia duas culturas tão distintas, com os seus modelos, tipologias, iconografias e policromias.
No caso específico dos púlpitos, a prática foi a mesma. Pode-se assim falar de um modelo de púlpito goês que resulta da fusão dos léxicos decorativos europeu e oriental; formalmente a peça é um modelo europeu, a profusão decorativa é de influência hindu e mogol, dando-se a assimilação de motivos mitológicos e da flora locais (como é o caso do púlpito em análise), a estilização das formas, a figuração (animal e humana) frontalizada e bem modelada, a interpretação algo ingénua dos elementos europeus tanto formais como iconográficos e o óbvio recurso à utilização de materiais e policromia locais.
Na região de Goa, ainda se encontram nas igrejas de cariz português grande número de púlpitos, na sua maioria, de morfologia indo-portuguesa.
Descrição formal
De acordo com a tipologia deste objeto de mobiliário litúrgico, a peça da coleção Medeiros e Almeida é a uma bacia de púlpito, também chamada balcão, varanda ou caixa. Trata-se pois de uma peça incompleta encontrando-se em falta o espaldar (onde se abriria a porta de acesso para o pregador pois o modelo não é de escada de acesso exterior) e o guarda-voz, sobrecéu ou baldaquino.
Trata-se de uma peça feita para uma igreja portuguesa em território indiano, no âmbito da presença portuguesa na região de Goa, à maneira de modelos formais e decorativos europeus, trabalhada por mão gentia, com forte interpenetração de tradições materiais, escultóricas e iconográficas locais.
A bacia é elaborada em madeira local – teca, sendo totalmente entalhada e policromada. A policromia, de cariz asiático, mantém as caraterísticas originais, apesar de algum desvanecimento, sendo que os vermelhos, verdes e amarelos provenientes de pigmentos vegetais, nos dão a leitura do rico cromatismo indiano.
O corpo da varanda é poligonal, sendo composto por cinco espelhos, divididos por seis conjuntos de colunas salomónicas, estas, muito utilizadas na talha de expressão barroca, apresentam o característico movimento torcido com enrolamentos vegetalistas. A decoração dos intercolúnios que cobre inteiramente o espaço num ‘horror vacui’ característico da época barroca, mas igualmente da estética hindu, é fitomórfica, sendo os motivos vegetalistas, entalhados em baixo relevo, com entrelaçados de folhas de acanto e flores de lótus estilizadas, organizando-se simetricamente e em espelho, bem ao gosto decorativo oriental.
Na bacia em forma de saco, o esquema decorativo repete-se, à exceção da separação dos espelhos, onde surgem, em médio relevo, seis figuras meio mulher, meio peixe, as naginas, desempenhando a função de atlantes.
O cuidado decorativo da composição, ainda que algo grosseiro, concentra-se nas figuras das deusas indianas; os rostos são todos diferentes, os cabelos apartados a meio, olhos, pestanas, sobrancelhas, lábios e bochechas são bem marcados e as figuras estão adornadas com um saiote de folhagem, brincos e pulseiras bem como com curiosos colares ervados em triângulo e coroas de flores de lótus.
Pode-se considerar este púlpito uma peça não erudita devido à simplicidade da gramática decorativa, à interpretação incipiente dos elementos vegetalistas e das figurações, à ausência de motivos iconográficos religiosos e do característico recobrimento a ouro, não deixando, porém, de ser uma peça impressionante pelos valores escultóricos e cromáticos.
A produção do púlpito é seguramente da mão de um artista hindu, a denúncia deste cariz orientalizante, caracterizadora de uma tipologia de púlpitos goeses, é dada pelo tipo de trabalho tradicional da talha – em geral de relevo baixo – pela utilização da moldura exterior, pelo seccionamento das faces, pela decoração vegetalista muito concentrada e estilizada, simétrica e afrontada e pela utilização das naginas, também elas afrontadas.
Pelas características formais e decorativas, e por confronto com outras obras de características congéneres, verifica-se a contaminação das formas movimentadas barrocas (colunas), tendo já sido ultrapassados os elementos maneiristas, mais depurados, que caracterizaram as peças europeias coevas e as de artistas reinóis do início do período de conquista, atribuindo-se esta peça ao período estilístico do Barroco, situando-se possivelmente a sua produção na primeira metade do século XVIII.
Descrição iconográfica
Os motivos vegetalistas representados no púlpito são o acanto e a flor de lótus, suportados por típicas albarradas ao estilo da azulejaria portuguesa. O acanto é uma planta de origem mediterrânica, representada na arte desde tempos remotos, nomeadamente na arte clássica grega, a flor de lótus é uma planta aquática, de origem asiática venerada pelos povos orientais sendo muito ligada a Vishnu (de quem é atributo) e a Buda. A flor cresce na escuridão das águas lamacentas, florindo à superfície, pelo que é utilizada na iconografia hindu como símbolo de purificação, compaixão e conhecimento.
A utilização dos dois tipos de gramáticas decorativas de origens religiosas diferentes, poderá significar a aproximação entre os princípios católicos e a espiritualidade hindu, no que respeita a ideias comuns como a busca da pureza, da regeneração e da salvação pessoal.
O naga e a nagini (ou nagi na grafia portuguesa), são figuras secundárias do panteão pagão hindu que habitam as águas e se relacionam com os deuses, nomeadamente Vishnu – o deus maior do hinduísmo -, que dorme sobre um naga. Representam-se como cobras capelo ou na forma de figuras híbridas, com rosto e torso de homem ou mulher, adornados com joias e elementos vegetalistas evocadores do seu habitat natural; a água, e com caudas de serpente, sendo representados na arte indiana em pares com as caudas entrelaçadas ou isolados.
Outra das funções dos nagas, é serem guardiões das entradas de santuários hindus e budistas pelo que se pode explicar o aparecimento deste elemento na arte religiosa católica, por assimilação, como símbolo de proteção, neste caso, do local onde se proclama a palavra divina.
Estes hibridismos artísticos terão também funcionado como um instrumento pedagógico, pois resultavam na aproximação dos gentios através de um ambiente cénico, já que a barreira da linguagem, seria um impedimento, na maior parte dos casos. Traduzem uma certa tolerância da Igreja (pelo menos local), necessária neste contexto de criação de novas comunidades.
Na versão miscigenada com a arte europeia, a nagina (mais utilizada que o naga), surge ‘europeizada’, tendo braços e cauda de peixe (como no caso do púlpito), à laia das sereias ocidentais, talvez pela carga negativa que a serpente tem no Ocidente, e cumprindo funções de atlantes (como no púlpito) ou cariátides. Estes e outros elementos, de cariz mais ou menos miscigenado, foram muito caros à decoração indo-portuguesa, podendo ser encontrados em exemplares de mobiliário, talha, têxteis e ourivesaria.
Tendo sido identificados nos inventários portugueses como sereias, foi nos anos 60 que foram corretamente identificados por M. Cagigal e Silva.
A convivência de formas na arte indo-portuguesa
A presença portuguesa na Índia, teve grandes repercussões sociais, económicas, políticas, religiosas e artísticas. A nível artístico, o diálogo civilizacional estabelecido traduz-se na curiosa convivência de formas artísticas que carregam em si diferentes culturas e estéticas, pelo que se fala de “arte indo-portuguesa” como um sincretismo de proveniências.
Assim como houve uma assimilação e fusão da estética europeia com os conceitos estéticos locais, fez-se também um caminho de retorno (torna-viagem) muito interessante, que influenciou o evoluir das formas decorativas europeias, num processo de interpenetração cultural, sem cujo estudo, não fica completo o entendimento da miscigenação cultural que permitiu a criação de obras de arte únicas como o púlpito da coleção Medeiros e Almeida.
Exposições temporárias:
Enquanto peça única do género na Europa, a bacia de púlpito foi emprestada para a exposição temporária DE GOA A LISBOA, realizada no âmbito do Festival Europália 91, em Bruxelas (setembro – dezembro 1991), tendo a sua imagem tido honras de capa de catálogo.
Proveniência
O púlpito foi adquirido por Medeiros e Almeida no 6º Salão de Antiguidades de Lisboa, em Abril de 1972, ao antiquário António Costa, Rua do Alecrim, 76, Lisboa.
Desconhece-se em que circunstâncias a peça surgiu à venda no mercado de arte europeu. O abandono a que Velha Goa em geral foi votada a partir de meados do século XIX que levou à destruição e/ou transformações nos seus edifícios, cujos recheios sofreram igualmente deterioração, mutilações, roubos e mesmo transações ilícitas, poderão explicar a chegada à europa de obras de arte provenientes desta região.
Em 2016 a Casa-Museu foi contacta da pela investigadora da Universidade do Algarve, investigadora do CHAIA da Universidade de Évora e bolseira da Fundação Oriente, Doutora Mónica Esteves Reis, cuja investigação no âmbito do seu doutoramento; “De Portugal para a Índia. O percurso da arte retabular na antiga província do Norte em Goa: inventário artístico do retábulo no taluka de Tiswadi” (UAlg, 2015), levou a aprofundar o estudo da arte retabular de feição dita indo-portuguesa no território de Goa. Nesse sentido, tendo visitado exaustivamente todas as igrejas da região, a investigadora identificou, ainda in situ, o espaldar e baldaquino/sobrecéu pertencentes ao conjunto cuja bacia se encontra na coleção, na capela da Senhora do Monte, em Velha Goa (Ella-Tiswadi), identificando assim a localização das partes constituintes deste magnífico púlpito.
Encontram-se em bom estado de conservação o espaldar e o sobrecéu existentes na capela que mantêm, tal como a bacia, os seus elementos estruturais e a policromia original. Note-se como a policromia, ainda que em estados de conservação pictórica algo diferentes, é a mesma, como os elementos escultóricos têm o mesmo tipo de entalhe e se repetem nos dois corpos acusando a mesma gramática decorativa, identificando-se ainda o trabalho da moldura exterior do espaldar recortada em gomos, que “encaixa” perfeitamente com a da bacia, nesta composição/reconstituição fotográfica, realizada para a tese de doutoramento de Mónica Esteves Reis.
Tratando-se de uma peça estilisticamente identificada pela investigadora como de meados do século XVIII, ficamos a saber que não se trata de uma obra coeva da construção da capela tratando-se de uma campanha de beneficiação do espaço posterior, como é frequente acontecer, que, em meados de setecentos, do lado do Evangelho (à direita) desta pequena capela, engrandeceu o espaço com uma obra de cariz barroco. Não conhecendo se foi a sua primeira localização, esta foi certamente a sua última morada ao serviço religioso, sendo que com esta investigação foi devolvida a identidade – fotográfica, entenda-se – à obra que se encontrou truncada por ação desconhecida.
Situada no alto da colina oposta ao Monte Santo, sobranceira ao rio Mandovi, reza a história que a capela seiscentista da Senhora do Monte, foi mandada erguer por D. Afonso de Albuquerque, por volta de 1510. Contrariamente ao que sucedeu com outras construções, a sua localização terá contribuído para a manutenção da traça original. Após ter sido votado ao abandono durante muitos anos, o espaço sofreu uma intervenção de restauro patrocinada pela Fundação Oriente (1997-2002) que lhe devolveu a traça original. http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev38_Artigo%2008.pdf
NOTA: A Casa-Museu agradece a colaboração da investigadora Doutora Mónica Esteves Reis (UAlg, CHAIA -UÉ, Fundação Oriente) que partilhou com a instituição elementos do seu estudo.
NOTA: A investigação é um trabalho permanentemente em curso. Caso tenha alguma informação ou queira colocar alguma questão a propósito deste texto, por favor contacte-nos através do correio eletrónico: info@casa-museumedeirosealmeida.pt
Maria de Lima Mayer
Casa-Museu Medeiros e Almeida
Bibliografia:
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Webgrafia:
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UNESCO Churches and Convents of Goa: http://whc.unesco.org/en/list/234
c.1710-1759
Capela Senhora do Monte, Velha Goa (Ella Tiswadi) Índia
Teca policromada
Alt. 260cm x Larg. 210cm x Prof. 100cm